JOSIAN FLORENCIO DA SILVA

JOSIAN FLORENCIO DA SILVA

terça-feira, 20 de março de 2012

Agnelo Alves comenta a sucessão de Natal e do interior do Estado

Agnelo Alves comenta a sucessão de Natal e do interior do Estado



Não faço falta, reconheço. Os coleguinhas, bem ou mal, fazem a cobertura dos acontecimentos, dos não acontecidos e dos personagens. Estou me referindo à sucessão para a Prefeitura de Natal. Os leitores sabem. Sou pai de um dos pré-candidatos – Carlos Eduardo – exatamente o mais cotado, que está liderando todas as pesquisas, desde a primeira, bote dois anos nisso, até a mais recente, neste começo de março, registrada no TRE, realizada pela Consult para o Sinduscon.
Vou viajar pelo interior, começando por Mossoró, Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo, Caicó, Currais Novos, Nova Cruz, Santa Cruz e por aí a diante. Não me parece que seja justo que as cidades interioranas, com colônias populacionais enormes em Natal, fiquem desinformadas do que se passa em relação à sucessão para a Prefeitura. Enquanto reporta-se, até com manchetes, o Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba…

Em Mossoró, por exemplo, a governadora Rosalba Ciarlini não pode perder. É a sua terra, “mãe gentil”. Mas não está fácil a coisa. A candidata da oposição, Larissa Rosado, está ganhando todas as pesquisas. Precisando unir a oposição, o que não está fácil. O PT resolveu disputar em faixa própria. A governadora quer fazer a sua irmã, Ruth Ciarlini, prefeita. Mas o nome melhor posicionado nas pesquisas do seu lado é o da Sra. Cláudia Regina, que a governadora não deseja. Em outras palavras, a sucessão em Mossoró está mais para se perguntar do que para se afirmar. Está fácil ou está difícil?

Em Parnamirim, a oposição está sofrendo mais quanto ao mal da superlotação de caciques-candidatos a candidatos, do que quanto aos índios-eleitores. Em outras palavras, a oposição tem mais caciques que índios. O candidato melhor posicionado nas pesquisas é o deputado Gilson Moura. Tem, também, o vice-prefeito Epifânio Bezerra, que parece ter dado um tiro no pé, mudando de partido e de lado, rompendo com o prefeito. Nem Gilson agrada aos demais caciques oposicionistas e nem Epifânio agrada também à cacicada e aos eleitores. Está lá em baixo nas pesquisas. Tem Walter Fernandes, Carlos Magno… O prefeito Maurício Marques, por sua vez, está subindo nas pesquisas, quase colando com Gilson Moura.

Macaíba, uma confusão. A quem se desejar  “um bom dia”, a resposta será “boa noite”. Não dá para entender. No entanto, por mais paradoxal que possa ser, não parece difícil entender.  Se até a data das convenções não surgir uma solução, a pergunta é: “Alguém se lembrará de algum nome de representação política nascido na terra com serviços prestados aos conterrâneos macaibenses sem estar enrolado no “disse-me-disse” do chafurdo?” É o que se fala. Mas, qual o nome? Antes de se chegar ao nome, é melhor que todos cheguem ao juízo, por Macaíba.

Vou continuar a viagem.

Por Agnelo Alves para a Tribuna do Norte

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