O Grande Ponto
De acordo com Luís da Câmara Cascudo:
” O que era chamado de Grande Ponto desapareceu há muitos anos. Era uma casa comercial de duas portas para a Rio Branco e três para a Pedro Soares que após os anos 30 teve um novo topônimo se chamando rua João Pessoa”(História da cidade do Natal).
Essa mercearia , era de propriedade do português Custódio de Almeida, era um espaço de memória bastante frequentado com mesas para bebidas e salões para jogos de bilhar, lembrando que o nome esteve por muito tempo na fachada do edifício, fazendo juz a importância do lugar, de modo que por ali convergiam os bondes elétricos que vinham do Tirol e Petrópolis, também os da Ribeira e do Alecrim.
Nos anos 30 passou a ser o local preferido dos políticos que lá se reunião com grande frequência. O curioso que tentaram modificar o nome da mercearia em vários momentos, quiseram dar o nome de Praça Vermelha, Praça da imprensa, mas às convicções e o tradicionalismo imperou e permaneceu a voz do povo, é o Grande Ponto e Pronto.
Texto adaptado: Djairo Alves (Historiador)Fonte: VICENTE, Severino. Por amor a Natal: poesia, história e arte. SESC/RN- 2011.
Foto: Jaeci
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