Policial forma quadrilha para espancar menor
- Qua, 29 De Agosto De 2012
- Escrito Por Márcio Santos
- Categoria: Destaque
Um policia militar conhecido por Junior, lotado em São Gonçalo e residente em Macaíba, decidiu ser juízes e executar uma sentença contra o jovem P.I.D. de 17 anos. O motivo seria porque o rapaz estaria namorando com a filha do policial que não aprovava o romance.
Por volta das 14:30h da última terça-feira (28/08), armado e acompanhado de quatro homens, sendo que um deles também estava armado, evadiram a casa da tia do rapaz na Rua Olímpio Maciel em Macaíba e o surraram na presença dela e do irmão da vítima que, ameaçados por um dos marginais que apontava a arma em direção a eles, não puderam intervir, sendo obrigados a assistir a seção de bestialidade promovida pelo policial e sua gangue.
O dito policial estava fardado e teria usado a arma da própria polícia para ameaçar o rapaz e também como instrumento do espaçamento, desferindo golpes na cabeça e no rosto do rapaz que era covardemente agredido pelo bando.
Tortura no matagal
Não se sentido satisfeitos com a invasão a domicílio o espancamento na presença dos familiares, os bandidos (e o policial) jogaram o jovem dentro de um carro e foram continuar suas bizarrices dentro de um matagal nas proximidades do Parque de Vaquejadas Otaviano.
Além de baterem covardemente no rapaz, o próprio policial e pai enciumado teria apontado a arma várias vezes para a cabeça do jovem, batido com a armar em seu rosto, e ainda teria atirado próximo ao seu ouvido na intenção de ensurdecê-lo.
No Comando de Policia
Ao final da tortura, P.I.D foi levado preso para o Comando de Policia de Macaíba, ficando sob a vigília de quatro policiais fardados, que por conseguinte, seriam cúmplices com a situação uma vez que não deram voz de prisão ao policial e seu bando.
Agressão anterior
P.I.D, antes do ocorrido, teria sido surrado por um tio da sua namora por este tê-la abraçado e beijado próximo a casa dela.
A família
Um policial amigo da família teria orientado aos mesmo que não promovessem a denúncia do ocorrido nem tão pouco registrassem queixa do fato, pois o policial Junior, que agiu fora da lei, poderia querer se vingar da família ou mandar alguém ameaçar ou matar seus familiares, o que os deixou ainda mais revoltados.
O rapaz agredido decidiu não prestar queixa nem fazer exames de corpo de delito temendo represália do tal Júnior e seu bando.
FONTE : O Potiguar Todo do RN
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