Formado para “aconselhar” a governadora Rosalba Ciarlini, o Conselho Político do Governo do Estado até pode ter “pesado” na formação do cenário eleitoral em Mossoró. Afinal, no segundo maior colégio eleitoral da cidade, DEM, PMDB, PR e PMN (os partidos dos ocupantes do Conselho) ficarão juntos. Contudo, no restante das cidades, a disputa eleitoral será quase que inevitável. Natal é um exemplo. O PMDB de Garibaldi Alves Filho e Henrique Eduardo Alves lançou Hermano Morais, com apoio do PR de João Maia, para disputar contra Rogério Marinho, apoiado por José Agripino, Carlos Augusto Rosado e Rosalba Ciarlini.
Em Currais Novos, a situação é semelhante. O DEM do prefeito Geraldo Gomes vai ficar sozinho contra o PMDB e o PR do ex-prefeito José Lins. Em Parnamirim, o PR mudou de lado. Vai ficar junto ao DEM de Rosalba Ciarlini, que vai apoiar Gilson Moura para a prefeitura e Epifânio Bezerra, do PR, a vice. Na cidade, o PMDB e o PT devem ficar com o atual prefeito, Maurício Marques, do PDT. A mesma situação vai ser repetida em Ceará-Mirim.
O cenário ainda é incerto em outra cidade da Grande Natal, Macaíba, mas já é possível ver a divisão do Conselho Político. Henrique e Garibaldi ficarão de um lado, com a prefeita Marília Dias, que tentará reeleição, enquanto Fernando Cunha, do PMN de Ricardo Motta, vai tentar voltar a Prefeitura.
PSD e DEM
No início do ano, o senador José Agripino, presidente nacional do DEM, afirmou que neste ano não seria permitido ao partido aliança com o PSD do vice-governador Robinson Faria. Contudo, na última semana de convenções, não é isso que se observa, mesmo no Rio Grande do Norte, estado do senador. São vários os exemplos de união entre democratas e pessedistas, como em Baía Formosa, onde o secretário Betinho Rosado, do DEM, até participou da convenção do PSD que definiu o nome de Adeilson Gomes para a prefeitura.
Em Serra de Santana, o apoio foi o inverso: PSD vai apoiar um candidato do DEM. Mais precisamente João Maria Assunção, que terá também o apoio do PR, PP, PV, PMN, PPS, PCdoB e PSDC. Nos municípios de Equador e Parelhas, a situação é semelhante, em que os dois partidos estarão no mesmo palanque.
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